quarta-feira, 30 de junho de 2010

Totó-rismo

         Quem não larga o melhor amigo nem na hora de viajar tem de incluir a cidade francesa de Troyes no roteiro.


          Charmosa, de estilo medieval, a cidade de quase 62 mil habitantes localizada na região de Champagne-Ardenne tem dezenas de atrativos, muitos deles possíveis de visitar na companhia do seu cão.

 
          Ao chegar, o visitante tem a sua disposição um posto de informação específico, onde recebe um kit contendo: tigela de água, saquinho higiênico, relação de telefones e endereços de veterinários e pet-shops e um mapa da cidade com sinalização dos lugares mais importantes e onde os animais são bem-vindos. Nem mesmo as visitas aos museus ficam de fora: em alguns deles, enquanto o dono se maravilha com as obras de arte, o totó é entretido por cuidadores especializados.




          As praças são equipadas com “banheiros para cachorro”, ou seja, locais cercados, com areia e um pequeno poste, além de devidamente sinalizados. Na hora de comer, o tratamento VIP não poderia ser diferente. Enquanto o turista aprecia as iguarias locais, o cachorro pode ficar ao lado e, dependendo do lugar, até ganhar um petisco.

 
          E depois de tanto passeio, basta escolher em qual hotel “dog-friendly” (amigo do cachorro, em tradução literal) quer se hospedar. Nesses locais, o animal pode ficar dentro do quarto e dormir juntinho do dono, sem problemas.

 
          Muito mimo? Que nada! A ideia, lançada com pioneirismo por Troyes, triplicou o turismo local e virou exemplo para outros lugares do mundo. “Australianos vieram aqui ver o funcionamento de toda essa infra-estrutura para implantar o projeto no País”, afirmou Nicolas Villiers, diretor de turismo da região. A cidade ganhou mídia internacional e o respeito da opinião publica.

 
          E, ao contrário do que se possa imaginar, receber cachorros com toda pompa e circunstância ajudou a diminuir a sujeira na cidade. “Acho que houve uma mudança de pensamento frente aos animais, os habitantes passaram a ver o quanto era importante cuidar deles e da cidade”, avalia Villiers. “Quando criamos o slogan ‘você mora numa cidade amiga dos cães’ os donos de animais se sentiram na obrigação de manter a cidade limpa”, completa ele.

 
Fonte: IG Turismo

segunda-feira, 28 de junho de 2010

Farol de Santa Marta

Após a construção do farol surgiu a comunidade e, dela, se formou um dos destinos turísticos mais bonitos de Santa Catarina.

A melhor dica para conhecer o Farol de Santa Marta vem dos moradores locais: "esqueça seu carro e caminhe". Com praias quase intocadas e belezas deslumbrantes, o destino é perfeito para quem busca tranquilidade em um cenário paradisíaco.



Para chegar ao Farol, é preciso pegar uma balsa na cidade de Laguna, em Santa Catarina. Chegando ao Cabo de Santa Marta Grande, como é conhecida a região, o turista encontra boas pousadas, restaurantes e opções noturnas, tudo num clima rústico e encantador.



Sua principal atração são as praias: isoladas e com boas ondas, elas fazem do Farol de Santa Marta um dos destinos preferidos pelos surfistas no estado. A vida noturna por lá também é bem animada, especialmente nas proximidades da Prainha, com bares e casas noturnas que atraem turistas de todas as idades.



Sua principal atração são as praias: isoladas e com boas ondas, elas fazem do Farol de Santa Marta um dos destinos preferidos pelos surfistas no estado. A vida noturna por lá também é bem animada, especialmente nas proximidades da Prainha, com bares e casas noturnas que atraem turistas de todas as idades.


Praias do Farol de Santa Marta
Especialmente belas e isoladas, as praias da região são oásis aos olhos do visitante.


Prainha



A mais procurada, principalmente por estar situada ao centro do Farol de Santa Marta, com excelentes opções em pousadas e restaurantes e fácil acesso aos pontos turísticos. A Prainha é a que acolhe a vida noturna da região e abriga mercados. O nome vem da pequena extensão de sua faixa de areia, apenas 300 metros.


Praia do Cardoso



Os surfistas são os mais assíduos nesta praia. Com ondas fortes e em série, o Cardoso oferece ótimas condições para a prática do esporte. Mas nem só de surfistas vive a praia. Ela também é palco de atrações para a família e recebe, diariamente, pescados frescos. A Praia do Cardoso está ao sul da Prainha. As duas são separadas apenas por um pequeno morro, o do Farol de Santa Marta.

 
Praia Grande


 
Praia virgem, boa para relaxar. Uma dica: não esquecer de se abastecer de mantimentos antes de chegar ao local, que não possui infra-estrutura para refeições. A Praia Grande também tem dunas, procuradas por esportistas para a pratica de sandboard.


Praia da Galheta


 
Com poucas opções em quiosques, a Galheta atrai muitos veranistas. Algumas casas, em meio a dunas e pequenas estradas de areia, fazem o local não parecer deserto. O canto esquerdo possibilita boas fotografias, tanto para a Galheta, quanto para a Praia de Teresa.


Praia do Siri


 
Intocada e pouco conhecida, a Praia do Siri fica ao norte do centrinho do Farol. Poucas pessoas são vistas por lá, até no verão, com poucas casas e infra-estrutura.

Praia da Cigana


É uma das mais conhecidas do Farol de Santa Marta. A Praia da Cigana é de fácil acesso para quem está de carro, ao norte da Prainha. Não possui estrutura para refeições, mas a compensação vem na tranquilidade e intimidade que o local proporciona.

 
Como chegar ao Farol de Santa Marta
 
Saiba como chegar de carro e de ônibus a este paraíso.
 
 
De carro
Após a BR-101, via de acesso à Laguna, seguir as placas para o Farol e Balsa, ao sul da cidade. Depois da balsa, seguir 16 quilômetros pela estrada de terra que levará ao centro do Farol de Santa Marta, sempre sinalizada por placas.


De ônibus
Somente a partir de Laguna, Florianópolis ou Porto Alegre. Algumas capitais brasileiras também oferecem esta linha.


Onde ficar e o que comer no Farol de Santa Marta
Nas hospedagens, o estilo mais presente é o rústico, o que mais cresce no turismo brasileiro. A gastrononia é simples e os preços dos pratos são econômicos.


Hospedagens

As hospedagens surpreendem. Servem café da manhã e possuem internet. O trabalho está em escolher a melhor vista para o mar. Os preços estão entre R$ 50,00 e R$ 100,00, para o casal.

Pousada Vida Farol


 
Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n - (48) 3647-0529

Pousada Sol e Mar
Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n - (48) 9976-3842

Pousada Vento e Cia


 
Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n - (48) 3646-3005

 
Pousada da Genoveva
Rua Caminho do Pescador, s/n - (48) 3646-3000

Pousada Capitão Gancho

Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n - (48) 3437 – 7503

Gastronomia
O Farol tem restaurantes simples - alguns fazem parte de pequeninas pousadas -, mas com ótimas condições para receber turistas e proporcionar boas refeições. Suas estruturas são bem adequadas e os preços nada fogem ao padrão local: o da economia. Vão de pratos feitos ao A La Carte.

Maré Mansa

Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n – Prainha

O mais sofisticado do Farol de Santa Marta, com serviço a la carte.

Restaurante Valda

Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n – Prainha

Pratos feitos e self-service.

Farol Restaurante

Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n – Prainha

Self-service.

Restaurante Valdir

Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n – Prainha

Self-service e pratos feitos.

Sacadas

Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n – Prainha

Pratos feitos.

Mr. Burguer Pizzaria

Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n – Prainha

O mais diversificado, com lanches e pizzas.

Paradise Surf Bar

Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n – Praia do Cardoso

Petiscos, lanches naturais e pratos a la carte.

 
Vida noturna do farol de Santa Marta
 
 
Quem pensa que o isolamento impossibilita a diversão noturna está enganado. O Farol de Santa Marta é especialista em boas baladas.
 
DJ's, bandas, gente bonita e musicalidade. As qualidades perfeitas, para noites perfeitas, são encontradas no Farol. Basta apenas escolher o que fazer. Muitas vezes a própria rua é uma boa opção de agito.

 
Boikago Bar
Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n – Prainha

Baladinha entre o Cardoso e a Prainha, em um local afastado de pousadas. Rola desde música ao vivo até som eletrônico. É a melhor opção noturna do Farol de Santa Marta, garantia de diversão até o amanhecer.

 
Tribo Bar

Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n – Prainha

O bar oferece música ao vivo e ambiente mais rústico, à beira da Prainha. Os visitantes fazem do local um ponto de encontro para a night no Farol.

 
Paradise Surf Bar

Estrada Geral do farol de Santa Marta, s/n – Praia do Cardoso

Depois de um dia de surfe, seus visitantes, em sua maioria jovens, vêm até o local para paquerar e jogar conversa fora. O estabelecimento está em um local privilegiado, na Praia do Cardoso, mas não estende a noite.

 
Arredores do Farol de Santa Marta
 
Sair de um paraíso? Sim, vale a pena se a região for recheada de atrações para todas as idades.

Laguna
Embora seja o município que abriga o Farol, Laguna exibe um estilo diferente em seu público e nas suas atrações. Possui praias mais estruturadas e diversão garantida pela noite. Também tem praias desertas e sossego, praias com ou sem ondas, atrações históricas e bons restaurantes. Ou seja, é perfeita para a família inteira.

Imbituba
Abriga a famosa Praia da Vila, Badalada, palco de campeonatos mundiais de surfe e com uma boa vida noturna. Pela BR-101 não está a mais do que meia hora, em sentido norte. As atrações mais procuradas são, especialmente, suas praias.

Praia do Rosa
A Praia do Rosa pertence ao município de Imbituba, embora tenha um estilo diferenciado. Gosto de compará-la à Arraial d'Ajuda, na Bahia, pelo ar rústico-chique que apresenta em suas pequenas vielas. Além disso é o maior desfile de pessoas bonitas, pelas areias, do litoral catarinense.

Garopaba
A capital do surfe em Santa Catarina. Praias como Ferrugem e Silveira são as mais procuradas por jovens, do amanhecer ao pôr do sol. A balada vai até muitas horas da madrugada, fazendo com que Garopaba não pare nunca.

Algumas dicas essenciais do Farol de Santa Marta:
Rodoviária de Laguna: (48) 3646-0119
O local não dispõe de caixas eletrônicos.
Alguns estabelecimentos têm serviço de cartões bancários.
Não há postos de combustível em um raio de 10km do centro do Farol de Santa Marta.
 
 
 
Fonte: IG Turismo

sexta-feira, 25 de junho de 2010

Animação brasileira em Joanesburgo

Ações de rua e distribuição de brindes esquentam o clima entre moradores e visitantes que estão na África do Sul para ver o mundial.


          Um time de promotores, capoeiristas, músicos e bailarinos brasileiros agita as ruas de Joanesburgo, durante a Copa do Mundo 2010. Com o objetivo de promover o Brasil como destino turístico no exterior, a Embratur (Instituto Brasileiro de Turismo) promove ações que estão ganhando as ruas de Joanesburgo, na África do Sul.



          As apresentações acontecem até 10 de julho, em locais como Melrose Arch e Sandton Mall, onde é grande a circulação de moradores e visitantes, por conta do torneio mundial de futebol. Mais de 600 brindes são distribuídos por dia, entre eles camisetas, bandanas, apitos e perucas com as cores do Brasil.



          Quem passa por esses locais ainda pode desfrutar da boa música brasileira tocada por um grupo de percussão corporal e arriscar passos de dança, com a ajuda de bailarinos profissionais. Os mais animados concorrem a prêmios.



          No último dia 20, dia do jogo do Brasil contra a Costa do Marfim, a praça Melrose Arch se transformou em uma grande festa verde e amarela. Todos os participantes das ações de rua também são convidados a conhecer a Casa Brasil, localizada no Centro de Convenções de Sandton, onde o País mostra um pouco de sua cultura, modernidade e história no esporte.



Confira a programação das ações do Brasil nas ruas de Joanesburgo:




25 de junho – Melrose Arch: 12h às 19h

26 de junho – Mandela Square: 11h às 18h

26 de junho – Sandton Mall: Início às 20h30

28 de junho – Melrose Arch: 12h às 19h

29 de junho – Melrose Arch: 12h às 19h

30 de junho – Rosebank: 10h às 17h

03 de julho – Goldreef City: 10h às 17h

06 de julho – Melrose: 12h às 19h

08 de julho – Mandela Square: 10h às 13h

08 de julho – Sandton Mall: 15h30 às 18h

09 de julho – Sandton Mall: 14h às 20h

10 de julho – Mandela Square: 14h às 19h



Assessoria de Comunicação da EMBRATUR

(61) 2023-8529

http://aquarela2020.wordpress.com


 
 
Fonte: Ministério do Turismo

quinta-feira, 24 de junho de 2010

O navio de Roberto Carlos. E de outros deuses.

          Inspirado em personagens da mitologia greco-romana, o Costa Serena chega ao Brasil em dezembro e será palco da próxima temporada em alto-mar do cantor Roberto Carlos. Descubra suas atrações.

          Deuses suspensos em nuvens saúdam os viajantes na entrada principal do navio italiano Costa Serena. No lado oposto, luzes coloridas alternam-se na base de elevadores panorâmicos estampados com o rosto de Zeus. Inspirado no Panteão, construído pelo Imperador Adriano em 27 a. C. , o átrio revela o tema principal do navio que acompanha os hóspedes em quase todos os ambientes: as personagens imortais da mitologia greco-romana.





          Não à toa batizado de “navio dos deuses”, o Costa Serena chega ao Brasil em 14 de dezembro para o primeiro roteiro em águas brasileiras (para maiores informações, consulte o site). O mesmo navio também será cenário da próxima temporada em alto-mar do cantor Roberto Carlos, de 12 a 16 de fevereiro de 2011 (informações adicionais no site). Convidado para o avant-première do Costa Serena, o iG Turismo zarpou de Veneza e fez um tour por Itália, Grécia, Turquia e Croácia. Descubra aqui os destaques desse gigante, trinta vezes maior do que um Tiranossauro rex e capaz de abrigar 3.780 hóspedes (além dos 1.110 tripulantes).


Para quem quer relaxar

Samsara Spa

          É o maior spa flutuante do mundo. Seus 2.154 metros quadrados ocupam dois deques na proa. Deixando os deuses ocidentais de lado, o Samsara Spa aposta na tradição indiana e na chinesa. Na entrada, o hóspede é recebido com uma cerimônia do chá personalizada, de acordo com seu elemento dominante: fogo, água, terra ou ar. É a preparação para se entregar a rituais inspirados na medicina tradicional indiana Ayurveda.

 
          Além das massagens e dos tratamentos estéticos, é possível relaxar em uma piscina de talassoterapia, com sal do Mar Morto, e fazer um tour por diversas saunas. Apenas 99 cabines e 12 suítes especiais têm acesso direto ao spa, mas qualquer hóspede pode comprar pacotes para curtir os prazeres do Samsara. Para quem quiser malhar, há uma academia equipada. Das esteiras, vislumbra-se o mar.


Para quem curte espetáculos

Jupiter Theatre



          Com capacidade para 1.300 pessoas, o teatro é um dos maiores espaços do navio e oferece espetáculos todas as noites. Nesse mesmo ambiente o cantor Roberto Carlos fará os shows em seu próximo cruzeiro temático, previsto para acontecer entre 12 e 16 de fevereiro de 2011. A proximidade do palco com o público confere às apresentações um toque intimista.

 
Para os hóspedes gourmets

Club Bacco

 
          O navio possui cinco restaurantes e 12 bares. O destaque gastronômico fica por conta do restaurante que homenageia o deus romano do vinho. Com menu elaborado pelo chef Ettore Bocchia, premiado pelo Guia Michelin, e comandado pelo chef italiano Vanny Righi, ele segue a cozinha molecular, nascida na Espanha e moda ao redor do mundo. Seu diferencial são as técnicas e os aparelhos. O Club Bacco é o único restaurante do navio, por exemplo, que emprega o nitrogênio líquido para a realização de alguns pratos e de sobremesas como o sorvente instantâneo.

Para os chocólatras a bordo

Juventas Chocolate Bar

 
 

 
          Uma fonte jorrando chocolate derretido chama a atenção de quem passa diante dessa chocolateria a bordo. No menu, chocolates quentes para todos os gostos. Destaque para a bebida de chocolate amargo. Se preferir, ela pode ser aromatizada de diferentes maneiras: merengue, nutella e amêndoas são apenas alguns exemplos. Aos amantes de fondue, uma boa opção são frutas individuais banhadas em calda densa de chocolate. Durante a estadia do iG Turismo no Costa Serena, as noites na chocolateria foram embaladas por canções de jazz ao piano.

Para quem quer namorar


Cupido Ballrrom

 
 
 
Aos casais apaixonados, não faltam lugares para namorar no maior navio de cruzeiros com bandeira européia. Porém, a sala em homenagem ao Cupido, com mesas em formato de coração, é um cantinho particularmente inspirador.



Para os amantes de velocidade


Grand Prix Costa Serena

 
 
          Aos mais “acelerados”, a navegação pode ser bastante monótona. Se a velocidade do navio está bem aquém de seus limites, uma dica é pilotar um carro de corrida e chegar a 360 quilômetros por hora. O simulador de Grand Prix do navio tem o tamanho de um carro original e é possível queimar a pista em circuitos famosos, como o de Susuka, no Japão, e o de Interlagos, no Brasil. No final da corrida virtual, o hóspede recebe um certificado com a velocidade atingida e sua posição no ranking.
 
 
Fonte: IG Turismo

terça-feira, 22 de junho de 2010

Viaje segundo seu projeto próprio,


dê mínimos ouvidos à facilidade dos itinerários cômodos,



aceite enganar-se na estrada e voltar atrás, ou, pelo contrário,



persevere até inventar saídas desacostumadas para o mundo.



Não terá melhor viagem.



A felicidade tem muitos rostos.



Viajar provavelmente é um deles.”



José Saramago

quinta-feira, 17 de junho de 2010

A grande viagem de Nalu

          O post de hoje vai em homenagem a um programa que eu adoro!

          O surfista Everaldo Pato e sua mulher, a cinegrafista Fabiana Nigol, criam a filha Isabelle Nalu, de 3 anos, viajando pelo mundo

         Em 2001, o surfista Everaldo e Fabiana se conheceram em uma feira de surf em São Paulo. "Foi amor à primeira vista", ele relembra. Casaram-se no ano seguinte e, de 2003 a 2007, botaram o pé na estrada e registraram em imagens suas passagens pelo mundo. O material resultou em um filme chamado "Nalu" - onda, em havaiano.

          A segunda produção do casal também ganhou esse nome: em abril de 2007, a primogênita de Pato e Fabiana nasceu no Havaí e ganhou o nome de Isabelle Nalu. Apaixonados pela vida que levam e certos de que uma família tem que permanecer unida, eles decidiram desde cedo que a filha os acompanharia nas viagens pelo mundo. Essa peculiar rotina a três - ou a falta dela - é tema da série televisiva "Nalu pelo Mundo", que está agora na segunda temporada e é exibida pelo canal por assinatura Multishow (às terças, 21h30), e filmada pela própria Fabiana.





         Se por um lado Isabelle não sabe qual será a paisagem do lugar onde vai estar na semana que vem, por outro os pais dão a ela a rara oportunidade de conhecer, desde pequena, culturas das mais variadas - e aprender a mergulhar com as crianças da Papua Nova Guiné, por exemplo.

 


 
          O IG conversou com Pato e Fabiana para conhecer os altos e baixos de criar uma filha pelo mundo. Confira:

          iG: Como decidiram cair na estrada com um bebê?

          Pato: Não tinha outra opção. Desde o início, já estávamos decididos que, quando tivessemos filhos, não iríamos mudar de vida. A Isabelle nasceu no Havaí; quando ela estava com 20 dias voltamos pro Brasil. Quando ela fez um mês e dez dias, dirigimos até o Chile - são mais de 4 mil km. Ficamos lá por 3 meses. Voltamos e nunca mais paramos de viajar.

 
          iG: O que é mais difícil em viver com uma criança na estrada?

          Pato: O fato de não ter uma rotina. A criança gosta de rotina. Quando estamos aqui no Brasil, ela vai para uma escolinha. Ela adora, acorda perguntando da escola. Criança gosta de saber que daqui a pouco vai fazer certa coisa. Quando estamos viajando, ela não sabe o que vai acontecer. Nem a gente sabe!

 
         Fabiana: Eu acho que o mais difícil é conciliar o meu trabalho com a educação dela. Se eu não trabalhasse, tudo seria muito mais fácil. Mas eu trabalho, filmando e fotografando tudo - e sempre com ela do meu lado.

          iG: Muitos especialistas dizem mesmo que o mais importante na criação de uma criança é ter rotina. Como vocês lidam com isso?

          Fabiana: Quando fiquei grávida, comecei a ler vários livros sobre educação, sobre filhos. Fiquei superassustada: se eu nao tenho rotina, como vou dar uma rotina para a minha filha? Por outro lado, a gente não queria ficar longe um do outro. Como família, achamos importante estar juntos. E criamos uma fórmula para tentar manter alguns horários: a hora dela comer, a hora de dormir... Mas nem sempre é possível manter esses horários. Tento lidar com isso sem neuras. Hoje acho que ela fica muito melhor na estrada do que quando a gente fica em casa - e ela é uma criança feliz. Se um dia eu sentir que ela não está feliz, vou repensar essa escolha.

          iG: Você acha que ela sente falta de alguma coisa?

          Pato: Agora, com 3 anos, acho que ela começa a perceber mais, começa a querer mais rotina. Mas tudo na vida tem um preço. Ela vai ter uma experiência, uma bagagem de vida que poucas outras crianças têm. Por outro lado, sabemos que ela nunca teve o prazer dessa rotina. De ir na escolinha, ter um monte de amiguinhos... É uma escolha.

 
          iG E no que vocês acham que a vida dela é mais legal do que a vida de outras crianças?

          Fabiana: Eu gostaria de ter tido uma infância como a que ela tem. Nascer no Havai, por exemplo, foi o máximo - e foi uma coisa que não planejamos. Ela tem contato com várias culturas. Quem vive só em um lugar acredita que existe só um jeito de se fazer as coisas. Ela conhece vários jeitos de se fazer as coisas. E tem amiguinhos no mundo todo, o que a ajuda a se comunicar de várias maneiras. A Isabelle conhece gente de todo tipo - desde uma criancinha que não tem nem TV em casa e mora lá na Indonésia até o filho de um casal europeu que viaja o mundo de jatinho. Ela aprendeu a mergulhar com os amiguinhos que fez na Papua Nova Guiné, que ficaram cuidando dela enquanto eu filmava. Em Fiji, ela aprendeu a mergulhar de snorkel com a gente. Enfim, tem mil e uma formas de ver as coisas - e é isso que eu quero mostrar para ela.

 
          iG: Do que você acha que ela nunca vai se esquecer quando crescer?

          Pato: Eu nao sei se ela vai se lembrar de tudo - mas temos tudo filmado. A vida dela inteira registrada em imagens. Eu acho que o mais importante é ter a vivência, não exatamente uma recordação momentânea, mas uma memória geral desse sentimento de uma vida nômade, que a gente ama tanto - sem casa, sem roteiro, sem destino. A gente gosta de viver mesmo - um dia aqui, outro dia lá. Acho que essa experiência vai acrescentar muito no futuro dela.

 
          Fabiana: Às vezes ela me surpreende. Ela fala "lembra de tal coisa, lá na Austrália?". Ela se lembra muito de pessoas também. De alguns amiguinhos, dos padrinhos que moram no Havaí. Acho que o que fica é a amizade, o relacionamento com as pessoas.


          iG: Vocês já pensaram em desistir desta vida em algum momento?

          Fabiana: Olha, já pensei. Tenho que filmar e tem dias em que ela não colabora. Ela tá com sono, quer atenção. Às vezes é cansativo. Se eu tivesse uma vida "normal", fico pensando que ela podia ir pra escolinha e eu poderia descansar um pouco. Mas passa rápido. Eu amo a vida que eu tenho.

 
          iG: E você já pensou em pedir para elas ficarem em casa?

          Pato: Nunca. A gente ama o que faz. A Belinha também adora. Quando a gente chega em casa é legal, mas em duas semanas já temos saudades da estrada. E eu não consigo viver sem elas. Nosso negócio é viver juntos.






Fonte: IG Filhos

terça-feira, 15 de junho de 2010

As maravilhas dos 12 menores países do mundo

         Somados, eles não chegam a um décimo do tamanho de Sergipe. Porém, guardam atrações para todos os gostos. Descubra o que as menores nações do mundo oferecem de melhor

 
         Apesar de terem tamanho menor do que muitas cidades do Brasil, algumas pequenas nações são independentes e possuem bandeira, hino nacional e símbolos próprios. Somados, o território de 12 países não chega a um décimo do tamanho de Sergipe, o menor estado do Brasil.

 
          Apesar de pequeninos, eles oferecem diversos atrações aos visitantes. Alguns têm praias paradisíacas, outros possuem montanhas, uns têm monumentos históricos. Confira o que esses países têm de interessante além do tamanho.

 

VATICANO
Tamanho: 0,44 km2


Milhares de turistas passam diariamente pela Praça São Pedro, em frente à basílica homônima



          O Vaticano, local de residência do Papa, é o menor de todos os estados independentes, apesar de não ser reconhecido como país pela Organização das Nações Unidas (ONU). Encravado na capital italiana e cercado por altas muralhas, ele encanta até os ateus mais empedernidos.



          A Grande Basílica de São Pedro emociona admiradores da arte com o edifício projetado e adornado por grandes nomes da Renascença, como Michelangelo, Rafael e Giacomo della Porta. Os palácios papais, onde está situada a residência do Papa Bento 16, abrigam a Capela Sistina e o variado acervo dos Museus do Vaticano. Mesmo pequenino, um dia é insuficiente para quem deseja apreciar as preciosidades do local.

 

MÔNACO
Tamanho: 2 km2


Mônaco atrai endinheirados, celebridades, apostadores e esportistas



          Localizado na Riviera Francesa, entre a França e a Itália, o pequeno principado da princesa-diva Grace Kelly é conhecido por seu glamour, verões ensolarados e prédios cintilantes. Na capital, o famoso cassino atrai apostadores endinheirados. O chique e ensolarado destino tem belos jardins públicos, restaurantes cosmopolitas e arquitetura da Belle Époque.

 
         No topo do penhasco, o Museu Oceanográfico, que já foi dirigido por Jacques Cousteau, possui uma notável coleção de animais marinhos e ossadas de baleias. Fãs de esportes também passam uma temporada por aqui. O país da família real Grimaldi sedia uma das etapas do Prêmio de Fórmula 1, torneio de tênis, entre outros eventos esportivos.


NAURU
Tamanho: 21 km2

 
          A pequena Nauru, uma ilha em formato de batata no Oceano Pacífico, se tornou independente em 1968. A nação já esteve entre as mais ricas do mundo, graças aos abundantes depósitos de fostato. Hoje, o minério está praticamente esgotado e as minas abandonadas. Por esse motivo, o país sofre com o desemprego e depende de ajuda internacional.

 
          Apesar das dificuldades, Nauru guarda atrativos que explicam o apelido de Pleasant Island (Ilha Agradável). Possui um mar de águas claras e corais intocados, com bons pontos para mergulho, além de praias de areias brancas para os banhistas. Seu interior, no entanto, é bastante seco e escarpado, como um deserto de pilares de pedra, resquício das minas do fosfato.



TUVALU
Tamanho: 26 km2


A maior ilha de Tuvalu, Funafuti, tem espessura entre 20 e 400 metros

          Formado por nove pequenas ilhas no Oceano Pacífico, entre o Havaí e a Austrália, Tuvalu ganhou independência do Reino Unido em 1978. Na ensolarada nação, coqueiros cobrem a maior parte do território. A principal ilha é Funafuti, com uma largura de apenas 20 metros nas partes mais estreitas e de 300 a 400 metros nas mais largas. Ela circunda uma grande lagoa, onde os turistas podem mergulhar e apreciar o belo pôr do sol.

 
          Nos últimos anos, Tuvalu tem chamado a atenção da mídia, pois corre o risco de desaparecer. Com o aumento do nível do mar, causado pelo aquecimento global, o pequeno país pode acabar submerso, já que os pontos mais altos das ilhas não passam dos cinco metros de altura

 
 
SAN MARINO
Tamanho: 61 km2


Vista aérea do centro histórico de San Marino




          Localizado no meio da Itália, este pequeno país tem como principal renda o turismo. Seu território é composto de nove cidadelas, incluindo a capital homônima. A cidade de San Marino foi erguida no topo do Monte Titano, cercada pelas muralhas e fortalezas.



          Famosa por sediar um dos circuitos de Fórmula 1, San Marino possui monumentos arquitetônicos históricos, museus, belas praias e uma atmosfera amigável. Os restaurantes e cafés atendem as hordas de turistas que chegam todos os dias.

          Um dos principais atrativos do lugar, no entanto, são as compras. As muitas lojinhas e os shopping centers não cobram impostos dos estrangeiros. Destaque para a venda de selos e moedas para colecionadores.


LIECHTENSTEIN
Tamanho: 160 km2



          Encravado nos Alpes, entre a Áustria e a Suíça, o minúsculo principado é comandado pela mesma família real desde 1608. A realeza vive em um castelo gótico, no topo de uma montanha, na capital Vaduz, centro financeiro e de comércio do país. Apesar de ser apenas um pontinho no mapa, possui diversos atrativos turísticos, como trilhas para trekking e ciclismo, vilarejos históricos e museus.

 
          Para os amantes do vinho, o país conta ainda com vinícolas e adegas, com destaque para “Hofkellerei”. No inverno, a estação de esqui de Malbun é bastante procurada.



ILHAS MARSHALL
Tamanho: 181 km2



         As ilhas Marshall são formadas por dois grandes atóis com dezenas de pequenas ilhas. O atol Majuro está imerso na belezas dos trópicos. Já o atol Kwajalein é alugado para a Força Armada norte-americana conduzir seus testes de mísseis e o acesso aos turistas é proibido.

 
          Independente desde 1986, o rosto dos seus habitantes revela o passado do local, que foi visitado, assentado, colonizado ou ocupado, nos últimos 300 anos, por britânicos, russos, alemães, japoneses e americanos. Apesar de pouco explorado pelos turistas, em boa parte pela dificuldade de acesso, possui lagoas e praias de águas cristalinas. Pode-se também fazer mergulho entre os navios afundados.



SÃO CRISTÓVÃO E NÉVIS
Tamanho: 269 km2


Palmeiras cobrem toda a superfície de São Cristóvão e Névis


 
          As duas ilhas do Caribe, que formam uma só nação, têm a economia voltada em grande parte para o turismo. Com florestas tropicais exuberantes, lagos e montanhas, esta antiga colônia britânica conserva a vantagem de não ser tão conhecida dos turistas e, portanto, é mais tranquila. Possui confortáveis hospedagens em antigas fazendas de açúcar.


         A ilha de São Cristóvão, onde está situada a capital Bassaterre, é a maior das duas, com bons bares, belas praias, várias opções de atividades aquáticas, fazendas que servem deliciosos almoços e a bela fortaleza de Brimstone. Já a ilha de Névis combina história, beleza e praias. Ela tem um vulcão, que pode ser escalado, e uma única rua principal, que é circular.



ILHAS MALDIVAS
Tamanho: 298 km2


Barco leva turistas para um passeio nas ilhas Maldivas




         A bela Maldivas é um verdadeiro paraíso tropical no meio do Oceano Índico, no Sudeste Asiático. São 1.190 ilhas divididas em 26 atóis. Com águas azul-turquesa, praias de areia branquinha e megaresorts, a pequena nação se tornou um local bastante atraente para casais em lua-de-mel. E, quem visita a região, não fica sem ter o que fazer. Dá para passear de barco e ver golfinhos, mergulhar nas águas transparentes e surfar.

 
          O povo é amigável e hospitaleiro. Se você ficou interessado, é bom não demorar para visitar as Maldivas. Elas correm o risco de desaparecer por conta do aumento do nível do mar causado pelo aquecimento global.
 
 
MALTA
Tamanho: 316 km2


Barcos coloridos enfeital a baía de Saint Julian, em Malta




          As três ilhas que formam o arquipélago de Malta, no centro do Mar Mediterrâneo, são pequenas no tamanho, mas abrigam uma população de mais de 400 mil pessoas. É o menor e mais povoado país da União Europeia. E, como pouquíssimos países do velho continente, consegue combinar, em seu território, história, arquitetura e praias. Possui também uma cultura rica, com influência do Norte da África e dos árabes.

 
          Com mais de sete mil anos de história, em um passeio por suas vilas e cidades descobre-se templos pré-históricos, catedrais renascentistas e arquitetura barroca na capital Valleta. Além disso, também é possível assistir aos mais diferentes festivais. Um país antigo, intrigante e envolvente onde coloridos barcos de pescadores dividem a atenção com diferentes modelos de Ferraris.



GRANADA
Tamanho: 344 km2


Porto da capital de Granada Saint George




         O aroma de baunilha, nós moscada e canela recebe os visitantes que pisam em Granada, a “Ilha das Especiarias”. Localizada no leste do mar do Caribe, a nação é formado pela ilha homônina e por duas ilhas menores. Com belezas naturais que só os países caribenhos conseguem ter, Granada possui relevo montanhoso, coberto por uma densa floresta com lagos vulcânicos e quedas d’água. Quem quiser aproveitar as belas praias, irá encontrar uma temperatura em torno de 30ºC o ano todo.

 
          A capital Saint George, na ilha de Granada, possui um dos portos mais charmoso do Caribe e uma aparência única de construções de pedra, fortes e casas coloridas. Quem quiser mais sossego pode se hospedar nas ilhas de Carriacou e Pequena Martinica.

 

SÃO VICENTE E GRANADINA
Tamanho: 389 km2

 
         As 32 ilhas espalhadas pelo mar do Caribe que formam São Vicente e Granadina já foram área de passagem de piratas reais. Hoje, elas são mais conhecidas por terem servido de cenário para o filme "Piratas do Caribe". Ainda pouco exploradas pelo turismo, quem visita o país pode ter seu dia de Robinson Crusoé, em praias de ilhas desertas.

 
          A maior delas é São Vicente, onde está a capital Kingstown, uma cidade de atmosfera colonial e rua de pedra. Não há lugar melhor para quem gosta dos clichês do Caribe: praias, mar e céu azuis e floresta tropical.
 
 
Fonte: IG Turismo

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Passaportes terão chip eletrônico a partir de dezembro

          A partir de dezembro deste ano, os passaportes comuns emitidos pela Polícia Federal terão chip eletrônico, tecnologia já adotada por países da União Europeia, Japão, Austrália e Estados Unidos. O novo documento será mais seguro que o atual, emitido desde dezembro de 2006. Por dia, a Casa da Moeda emite de 5 mil a 6 mil passaportes comuns.



          O contrato com a Casa da Moeda para a emissão do novo modelo foi publicado no dia 7 no Diário Oficial da União. O passaporte com chip vai custar quase o dobro para a PF, segundo o gerente de Logística, Rogério Galoro.



          O Ministério da Justiça, responsável por determinar os valores do documento, confirmou que a taxa de emissão vai aumentar, mas o porcentual não foi definido. Segundo a pasta, "não será um aumento exorbitante". Quando o modelo mudou, há quatro anos, a taxa aumentou de R$ 89,10 para R$ 156,07.



         A cor azul, padronizada para países do Mercosul, será mantida no novo passaporte, que terá um símbolo na capa indicando a presença do chip. As dez digitais, a foto e a assinatura ficarão armazenadas nele. Inserido na contracapa, não ficará exposto e a leitura será feita por radiofrequência. A página com informações do passageiro ainda será enrijecida.



          — E o chip é travado, ninguém consegue alterar os dados. Além disso, pode ser lido por qualquer autoridade de imigração do mundo — diz Galoro.



Guichê



          A PF vai começar, ainda neste ano, a compra de guichês de imigração automáticos que fazem a leitura do chip do passaporte e a análise biométrica do passageiro. Essa prática deverá reduzir as filas nos principais aeroportos.



          A PF define ainda este mês se vai testar, em Brasília, o chamado 'e-gate'. O governo de Portugal, que adotou o sistema em 2007 em seus aeroportos, se dispôs a emprestar dois exemplares do equipamento ao Brasil para os testes.



Fonte: AGÊNCIA ESTADO

sexta-feira, 11 de junho de 2010

O sabor da Copa - A África do Sul

          Está sendo realizado, entre os dias 10 e 13 de junho, o V Encontro Paraty - Cultura & Gastronomia e a temática será “O sabor da Copa - A África do Sul”.



         A Praça da Matriz, em Paraty (RJ), será o cenário do evento cultural gastronômico, onde uma cozinha experimental será construída em Octanorm climatizado para a realização de cursos gratuitos, palestras e apresentações.



          Além de grandes nomes da gastronomia nacional e internacional, haverá concertos de violão, grupos de Jazz e o Suburbblues. Também serão realizados Festins – jantares tematizados e harmonizados.



          A produção do encontro será feita pela Tokfinal Comunicação e a curadoria será de responsabilidade de Frederic Illouz e Bianca Curvello, o conceito e direção geral de Archimedes Monea.



Fonte: Ministério do Turismo

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Turismo brasileiro é divulgado no Rock In Rio Madri

          Depois de participar da edição lusitana do Rock in Rio, em maio desse ano, o Instituto Brasileiro de Turismo (Embratur) participará de outra edição do Rock in Rio no exterior, dessa vez na Espanha, nos dias 4, 5, 6, 11 e 14 de junho. Com um estande de cerca de 100m², com mezanino e sala VIP com vista privilegiada para o Palco Mundo, o principal do Rock in Rio, a Embratur apresentará de forma divertida o turismo e a diversidade cultural e natural do Brasil aos participantes do festival de música. Quem visitar o estande poderá participar de um jogo virtual em 3D, no qual fará a simulação de um voo livre sobre a cidade do Rio de Janeiro. O jogo é destinado a grupos de cinco pessoas e, ao final de cada dia de festival, a equipe vencedora ganhará passagens aéreas para o Rio de Janeiro.



          “As marcas da promoção do Brasil no Rock in Rio são criatividade e interatividade. O empenho em fazer ações de grande visibilidade é proporcional à importância que o mercado espanhol tem para nós, pois está entre os de alta prioridade”, destaca o ministro do Turismo, Luiz Barretto.



          O público poderá também se inscrever, em totens disponíveis no estande, para participar do “Drum Circle”, grupos de percussão organizados os intervalos dos shows, formados por aproximadamente 200 pessoas, que farão apresentações nas proximidades do estande da Embratur sob a regência de um maestro. Os participantes também concorrerão a passagens aéreas para o Brasil.



          As ações promocionais da Embratur destinadas ao público e para a imprensa visam expor a Marca Brasil e consolidar o Brasil como opção de destino turístico para a prática do ecoturismo, do turismo cultural e do turismo de sol e praia, apresentando a diversidade do produto turístico brasileiro para um público de diversos perfis e faixas etárias. “O objetivo é mostrar a diversidade brasileira, fazendo com que o desejo de visitar o Brasil, ou voltar a visitar, seja despertado no público que participa do Rock in Rio – que tem um perfil de consumo que se encaixa perfeitamente no público alvo que a Embratur trabalha”, afirma Jeanine Pires, presidente da Embratur.



          Atrações on line - A Embratur aproveitará o evento na Espanha para incrementar suas ações de comunicação digital. Além de disponibilizar as imagens das ações realizadas no canal do Youtube e utilizar as redes sociais para repercutir as ações do Rock in Rio, o Instituto irá desenvolver o envio de mensagens, por meio de Bluetooth, para que os visitantes do estande baixem um menu interativo da Embratur no telefone, com opções de entretenimento e informações.



          “A participação da Embratur no Rock in Rio também é uma grande oportunidade para relacionamento. Durante os shows, convidaremos operadores de turismo espanhóis, empresários do setor e jornalistas europeus para visitar o estande e participar das promoções. É uma forma importante para ampliar o conhecimento desse público sobre o Brasil”, explica Walter Vasconcelos, diretor de Marketing da Embratur. A estimativa de público para os cinco dias do evento em Madri é de aproximadamente 290 mil pessoas. Os organizadores do evento estimam uma visibilidade internacional de 800 milhões de espectadores em mais de 70 países, com a mídia gerada e as transmissões.



          Mercado espanhol - A Espanha é um mercado de alta prioridade para a promoção turística brasileira. O país é o nono maior emissor de turistas para o Brasil – em 2009 o País recebeu 174.526 visitantes espanhóis. De acordo com a pesquisa de Demanda Turística Internacional 2008 (FIPE/Embratur), 41,8% dos turistas espanhóis vieram ao Brasil a lazer e 17,8% a negócios, eventos e convenções. Os destinos preferidos pelo turista que vem a lazer são: Rio de Janeiro (RJ), Foz do Iguaçu (PR), Salvador (BA), São Paulo (SP) e Florianópolis (SC). Já o turista que vem a negócios, eventos e convenções visitam mais, nessa ordem: São Paulo, Rio de Janeiro, Salvador, Porto Alegre (RS) e Natal (RN).



Fonte: Ministério do Turismo

segunda-feira, 7 de junho de 2010

São e salvo na África do Sul

          As estatísticas assustam. A África do Sul ostenta um nada lisonjeiro primeiro lugar no ranking mundial de homicídios e estupros, de acordo com o site NationMaster, que reúne dados de fontes como as Nações Unidas e a americana CIA.

          Também segundo lugar em violência armada e sequestro, terceiro em assaltos e sexto em roubo de carros. Mas não há clima de guerra nas ruas. As autoridades do país têm feito esforços para garantir uma Copa segura.

          Há cuidados que você mesmo pode tomar para tentar blindar sua viagem. Algumas orientações são óbvias, ao menos para brasileiros que moram em grandes cidades, como evitar lugares vazios e escuros à noite. Mais uma: só visite bairros de periferia, como o Soweto, acompanhado por guia local indicado pelo hotel ou por agência de viagens.


Transporte

          É bom evitar dirigir nas cidades. O país tem mão inglesa, o que pode provocar algumas confusões, e muitas ruas em estado precário. Acidentes de trânsito podem acabar em briga.

          Prefira contratar um motorista ou pegar táxi, mas não no meio da rua. O ato de estender o braço e chamar um carro não é hábito nem entre moradores, especialmente mulheres. O sistema de transporte é bem confuso: lotações sem identificação de itinerário também são chamadas de "taxi" em inglês.

          Para evitar problemas, peça indicações e chame o táxi por telefone. Mulheres também não andam sozinhas na rua, especialmente em Johannesburgo.


Noite e balada

          Nas saídas noturnas, desconfie do papo simpático e prestativo de estranhos. Na Cidade do Cabo, por exemplo, como as casas noturnas da Long Street não cobram entrada, os visitantes entram e saem à vontade quando o ambiente não agrada. Nesses deslocamentos, traficantes e pedintes aproveitam para abordar os turistas. Surgem até falsos organizadores de festas. Não caia neste golpe: pode ser uma tentativa de assalto.

Cuidados básicos

          Tenha o telefone da polícia (10111) gravado em uma tecla do celular, para emergências. Caso precise atender o aparelho, pare em um local movimentado, como café ou shopping. Como manda o bom senso em qualquer país com desigualdade social, ostentar o celular e outros eletrônicos, como câmera fotográfica, laptop e iPod, é um convite a assaltantes.

          Valem cuidados também indicados para outros destinos. A porta do quarto do hotel deve ficar trancada enquanto você estiver lá dentro. Objetos de valor e documentos, principalmente o passaporte, ficam mais seguros no cofre - ande com uma cópia.

          Por último, algo a ser feito ainda no Brasil: no aeroporto, empresas oferecem o serviço de embrulhar malas com plástico aderentes. É um bom recurso para a bagagem a ser despachada. Caso contrário, há risco de encontrar os pertences revirados no desembarque na África do Sul.


Fonte: IG Turismo

quarta-feira, 2 de junho de 2010

Viagem ao centro de Nápoles

          Histórias de guerra, vestígios da Roma Antiga, cemitérios e passagens secretas: pode-se encontrar de tudo nos subterrâneos desta cidade italiana.

 

          As ruas estreitas de Nápoles espelham perfeitamente a imagem que os estrangeiros fazem da Itália. Nelas, as pessoas “falam com as mãos”, o sotaque é carregado e o trânsito caótico.



Alguns trechos mais estreitos obrigam os visitantes a passar abaixados


          Como toda cidade italiana, Nápoles esconde em seu subsolo histórias de épocas passadas. Cemitérios antigos, passagens secretas e teatros romanos são algumas das surpresas que os aventureiros encontram pelo caminho.



          Além de contar a história passada, essas centenárias galerias subterrâneas também começam a ser usadas para fins mais atuais. Há pouco tempo, a ONG Napoli Sotterranea adquiriu e reformou o espaço de uma antiga marcenaria. Em breve, o local se tornará uma escola de pizza (a temperatura subterrânea é perfeita para empastar a massa).



          A organização ainda planeja inaugurar um bed and breakfast dentro de um antigo teatro que existe no subsolo. Quem quiser se hospedar neste inusitado hotel subterrâneo de 2.400 anos já pode começar a fazer reservas no site da ONG.



          Se dormir embaixo da terra é uma ideia que não te atrai, conheça quatro passeios que você pode fazer pelo subsolo de Nápoles:

 
 
Aqueduto Bolla e teatro greco-romano


Onde fica: Piazza San Gaetano, 68, bairro San Lorenzo

Entrada: 9 euros
 
 
A impressionante saída do Aqueduto Bolla


          Construído pelos gregos, o aqueduto Bolla atravessa o subsolo do centro histórico de Nápoles. Apesar de só três dos seus trinta e sete quilômetros poderem ser percorridos pelos turistas, o caminho revela muitas supresas.

 
          O passeio começa com a descida de uma escada de 140 degraus construída durante a Segunda Guerra para que a população tivesse acesso aos abrigos subterrâneos. Lá embaixo, a mudança de temperatura é imediata: independente do clima externo, a média no subsolo é de 18°.

          Em cada parada, abrem-se galerias pequenas e grandes, numa profundidade que pode passar de 40 metros. As galerias são interligadas por vários níveis de passagens longas e muito estreitas – algumas só podem ser percorridas de lado. Em alguns trechos, os visitantes recebem velas para iluminar a travessia.

          De repente, surge uma ampla galeria, parecida com uma piscina coberta. Trata-se da cisterna Imperial. No alto, uma ânfora presa a uma corda mostra como os antigos moradores da cidade apanhavam água.


         O trajeto subterrâneo reserva outras surpresas. Uma delas é uma estufa hidropônica com diversas plantas. Criada em 1988, ela é resultado de um concurso realizado pela Universidade Federico II para criar novas formas de reutilizar o subsolo napolitano. Mais adiante, é possível conhecer a galeria que fica abaixo da igreja de São Gregório Armeno, usada antigamente como adega pelas freiras da ordem de Santa Patrizia.




Passagem secreta leva ao impressionante teatro greco-romano


          A cem metros dali, numa casa aparentemente normal, uma insuspeita cama esconde uma passagem secreta para uma longa escada de tufo. Ela desce direto para o que foi, no passado, os bastidores de um teatro greco-romano, com corredores, paredes e arcos antigos em perfeito estado de conservação. Segundo a lenda, um dos artistas a se exibir no local foi ninguém menos do que o Imperador Nero.

 
          A estrutura do teatro até poderia ser recuperada, não fossem os 14 mil prédios construídos sobre ela. "Não podemos derrubar prédios do século 17, seria uma perda enorme", explica Vincenzo Albertini, geólogo e presidente da ONG Napoli Sotterranea. "Aqui, cada casa tem um pedaço de teatro dentro", completa.

          Os passeios no sítio arqueológico levam 1 hora e são acompanhados por guia. As explicações podem ser feitas em sete línguas, mas o português não está incluído entre elas. Pessoas claustrofóbicas ou ansiosas são aconselhadas a não descer.

 
          Ao fim do trajeto, não deixe de dar uma passada no pequeno museu de guerra. Outra dica: compre na lojinha da Napoli Sotterranea uma garrafa de vinho Tufello, aquele guardado pelas freiras nos subterrâneos de pedra tufo.



Aqueduto Carmignano


Onde fica: Vico S. Anna di Palazzo, 52

Entrada: 9 euros
 
 
 
          Objetos da época da guerra podem ser vistos no passeio



          Calcula-se que os subterrâneos de Nápoles abrigaram cerca de quatro mil refugiados durante os bombardeios que destruíram a cidade na Segunda Guerra. Eram crianças, idosos, doentes e soldados desertores que se desfaziam dos uniformes e se misturavam à multidão.

          No bairro Quartieri Spagnoli, o Aqueduto Carmignano traz sinais da presença desses refugiados napolitanos. Datadas de 1629, as galerias guardam objetos como artefatos de guerra, brinquedos, utensílios domésticos e até uma máquina de costura.

 
          Algumas paredes ainda conservam desenhos e escritos. Em uma delas, uma criança escreve: "Mamma, non piangere" (Mamãe, não chore) e "Aiuto" (Socorro). Em outras, surgem caricaturas de Hitler e Mussolini, um dirigível lança-bombas e o esquema tático de um jogo de futebol. Sabe-se também de diversos nascimentos e casamentos ocorridos ali. Numa das grutas, aparece escrito: "Anna e Renzo, casados hoje, 20 de setembro de 1943".



Museu do subsolo napolitano


Onde fica: Piazza Cavour, 140, Quartiere Stella

Preço: sob consulta
 
 
          Curado pelo espeleólogo Clemente Esposito, o museu do subsolo fica numa ampla galeria de tufo, de 3.400 metros quadrados. Liberado do entulho que a entupiu por décadas, o local abriga atualmente diversos objetos encontrados por Esposito, em 30 anos de buscas arqueológicas pelos subterrâneos da cidade.

          A galeria tem vários níveis e chega a até 25 metros de profundidade. O local, que também serviu como abrigo antiaéreo, ainda traz desenhos na parede, como um submarino italiano contra navios inimigos.

 
          É preciso agendar a visita ao museu. Grupos de 30 pessoas podem também assistir a uma peça teatral sobre a história de Nápoles. Após o espetáculo, é oferecido um buffet ao público, com direito a vinho e produtos típicos da região.



Cemitério delle Fontanelle

Onde fica: Via Fontanelle, 77, bairro Rione Sanità

Preço: de graça


          Antes de ser cemitério cristão, o local era uma necrópole pagã. Durante a peste de 1656, que dizimou 300 mil pessoas, os cadáveres abandonados pela cidade foram jogados nesta galeria para liberar as ruas. O mesmo aconteceu na época da epidemia de cólera, em 1836.

 
          Dizem que as ossadas visíveis somam 40 mil. Mas é possível que haja 4 metros de ossos escondidos abaixo do pavimento. Entre as diversas lendas envolvendo o famoso ossário, existe uma que diz que os napolitanos têm o hábito de "adotar" um crânio anônimo em troca de uma graça ou de números para jogar na loteria. Se a graça for concedida, o crânio ganha uma casinha de mármore, madeira ou lata de biscoitos, de acordo com o montante em dinheiro do milagre.

 
          O cemitério só abre em determinados períodos do ano. De acordo com um funcionário da prefeitura, é possível fazer o passeio por conta própria e sem pagar nada, mas é preciso ser cauteloso. O mais garantido é se informar com a entidade que organiza os passeios sobre o horário de visitação


A história do subsolo de Nápoles
 
 
          Os subterrâneos da cidade italiana já serviram como cemitério, esconderijo de mafiosos e abrigo durante a guerra. Hoje, são usados para passeios turísticos.
 
 
 
          A história das galerias subterrâneas de Nápoles começa com os gregos, em 474 a.C. Para erguer casas, muralhas e aquedutos, eles escavavam a terra em busca de uma pedra conhecida como tufo amarelo. O material, de origem vulcânica, era bastante utilizado nas construções por sua capacidade de absorver abalos sísmicos.
 
 
 
Galeria subterrânea aberta para visitação em Nápoles
 
 
          Séculos depois, os romanos transformaram as galerias subterrâneas em cisternas. Atualmente, calcula-se que existam 14 mil delas no subsolo de Nápoles, ligadas entre si por passagens estreitas.

 
          Séculos de escavações fizeram com que toda a extensão subterrânea da cidade fosse percorrível. Mas, em 1885, uma epidemia de cólera matou mais de 15 mil pessoas e fez com que as cisternas fossem desativadas com medo de que a água fosse contaminada.

Epidemias e guerras


          O subsolo Nápoles tem inumeráveis grutas e cavidades que serviram como lugares de culto, depósitos de grãos, passagens secretas e cemitérios. No Cemitero delle Fontanelle, por exemplo, eram enterrados os pobres mortos pela peste (no século 17) e pela cólera (no século 19). Até a temida máfia napolitana, a Camorra, já usou os subterrâneos da cidade como esconderijo



Objetos da época da guerra ainda são encontrados no subsolo

 

          Depois das epidemias, os subterrâneos só voltaram a ser ocupados durante a Segunda Guerra, quando se tornaram abrigos antiaéreos. Durante o conflito, o governo italiano providenciou escadas de acesso, iluminação e dormitórios para mais de quatrocentas galerias. Calcula-se que cerca de quatro mil refugiados se instalaram por lá durante os bombardeios que destruíram a cidade.

 
          Quando a guerra acabou e a população voltou à superfície, Nápoles estava quase completamente destruída. Muito dos escombros do bombardeio alemão teve de ser depositado nas galerias do subsolo. Para recuperar os trajetos que, hoje, são abertos ao público, foi necessário prensar até 5 metros de detritos. Durante passeios turísticos em algumas cavernas subterrâneas, é possível encontrar de tudo, até carcaças de carros dos anos 1930.



Fonte: IG Turismo